Reiki

O REIKI COMO PRÁTICA DE SAÚDE

APRESENTAÇÃO

As diversas buscas por terapias holísticas demonstram/representam a insuficiência e crise do modelo biomédico, como muitos trabalhos afirmam, onde, este modelo hegemônico de prática de saúde, não está sendo suficiente para dar conta das diversas singularidades e necessidades dos usuários de serviço de saúde. As práticas integrativas e complementares são uma forma de constituir um melhor serviço de saúde – fortalecendo valores com a integralidade, universalidade e equidade - para os usuários dos serviços públicos de saúde. Desta maneira, destacamos que o Reiki é uma destas práticas que possibilita cura e promoção da saúde. Assim, aqui pretendemos apresentar um texto informativo que irá proporcionar de forma breve e objetiva, o histórico do Reiki, alguns aspectos da sua prática e princípios, além do modo como esta prática de saúde foi abordada na PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares), implementada em 2006, mas que não contempla esta prática como uma racionalidade.

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DO REIKI

O Reiki assim como outras práticas alternativas em saúde tem suas raízes originárias do mundo Ocidental, essa técnica de imposição das mãos nas superfícies corporais como forma de equilíbrio energético foi iniciada no Japão no final do século XIX e seus adeptos já falavam em uma energia sutil e que pode ser canalizada e difundida para outro indivíduo através de pontos específicos chamados Chakras e essa técnica tem sido aplicado a diversas áreas da medicina com medida alternativa às terapias convencionais. (Oliveira, 2003)
 Segundo Moreira (2003) a história do Reiki tem início com o Dr. Mikao Usui (1865-1926) que era reitor da Universidade de Doshisha em Kioto-Japão, e que através de um questionamento feito por um estudante sobre a cura proveniente dos Mestres da antiguidade e ao perceber não ter essa resposta Usui decide abandonar a reitoria e parte em busca de respostas que fundamentem os processos de cura. Para isso ele recorre a pesquisas sobre o tema em materiais bíblicos no período em que viveu nos Estados Unidos e escrituras budistas quando retorna ao Japão, mas não encontra respostas concretas para os questionamentos das curas da antiguidade, até que descobriu os escritos de um discípulo de Buda que torna evidente para Usui, como Buda curava através de símbolos e descrição detalhada dos mecanismos utilizados para as práticas curativas.
Ainda em seu texto Moreira (2003) descreve como Usui vai as montanhas meditar e percebe ter entrado em contato com o poder da cura. No retorno da viagem passa por experiências onde ao usar suas mãos com o toque em pessoas observa que era capaz de produzir sensações benéficas em situações de risco a saúde ou de enfermidades instaladas nesses indivíduos, porém sua prática de cura durante sete anos em um gueto o fez perceber que a cura física não era suficiente e sentiu a necessidade de desenvolver a energia para o corpo, mente e espírito.
Dois nomes são muito importantes para o desenvolvimento do Reiki após Mikao Usui no oriente e para chegada da prática de cura alternativa ao ocidente. São eles: Chujiro Hayashi  e Hawayo Takata.
Chujiro Hayashi (1880-1940) foi um discípulo de destaque dos ensinamentos de Usui,visto que mais de duas mil pessoas foram orientadas nesse período, mas esse Médico e ex-oficial da Marinha Japonesa ganhou destaque por ter criado o seu próprio método de Reiki, o que Moreira (2003) afirma ser o motivo de não reconhecer Hayashi como sucessor de Usui.O novo método criado é chamado de “Reiki Hayashi Shiki Ryoho” ou Método de Cura Natural Reiki de Hayashi. No período em que Hayashi atuou em Tóquio onde criou uma clínica de cura, chegou até lá uma outra figura importante para o Reiki, que é Hawayo Takata.
Hawayo Takata (1900-1980), Japonesa naturalizada Norte Americana,  chegou até o Reiki por motivos de enfermidades múltiplas causadas principalmente a partir da morte do seu esposo como diz Moreira (2003), ela foi fazer seu tratamento de saúde no Japão já que era moradora do Havaí, ao ser encaminhada ao serviço médico para procedimentos  cirúrgicos que necessitava, e já na sala de cirurgia algo instintivo fez com que ela solicitasse aos médicos uma outra alternativa, quando foi indicado a ela conhecer a Clínica de Hayashi. Ela acabou curada e convenceu o mesmo a lhe transmitir o conhecimento das técnicas, o que permitiu a Takata levar o Reiki pela primeira vez ao ocidente em 1938. (Monte Kurama).
Segundo Babenko (2004) o ensinamento de Havashi para Takata não aconteceu sem desconfianças por parte do mestre, já que ele temia que a filosofia não saísse do Japão, mas aos poucos ele foi cedendo e permitiu que Takata desenvolvesse os conhecimentos  necessários e entre 1936 e 1938 ela foi contemplada com o aprendizado dos três níveis do Reiki  e teve permissão de voltar para o Havaí e criar a primeira clínica fora do Japão.
É importante saber que Takata passou a ser sucessora de Havashi porque o mestre acreditava que o Reiki estava em perigo e poderia desaparecer, Havashi confessou a Takata que uma  grande guerra estava por vir e era provável que as pessoas que trabalhavam e usavam o Reiki poderia desaparecer e por temer a extinção dos ensinamentos da prática havia tomado aquela decisão, e a profecia de Havashi se confirmou quando durante a Segunda Grande Guerra (1939-1945) seu templo foi fechado e destruído, extinguindo a prática do Reiki no Japão, mas Takata já tinha sua clínica em funcionamento nos Estados Unidos. (Babenko, 2004)
 Ela difundiu o Reiki pela América do norte e Europa, porém com mudanças em relação ao modelo de seus mestres, em 1980 antes de falecer ela fundou com auxílio de uma aluna a primeira associação de Reiki nos Estados Unidos (The Reiki Association), o que gerou diversos novos ramos do Reiki que foram se espalhando pelo mundo ao longo dos anos. (Teixeira, 2009)
Segundo Monte Kurama, até o ano de 1982 o Reiki tinha uma tradição estritamente oral no ocidente e com poucos registros escritos da história do seu ensinamento, o que é comprovado ainda hoje pelo baixo número de publicações das técnicas. Segundo a Associação Portuguesa de Reiki ainda até a segunda metade da década de noventa a história do Reiki chegava pelas histórias difundidas pela Mestra Takata, essas informações explicam o baixo material publicado sobre as técnicas.

O REIKI NO BRASIL
O ano de 1983 é fundamental para a chegada dessa prática no Brasil quando o mestre Estadunidense Steven Cord Saik vem ao Brasil ministrar o primeiro curso no país a convite do Instituto Eric Bern de atendimento psicológico, com auxílio de uma cliente desse instituto que havia, meses antes tomado o curso de Nível I com o mestre nos EUA e intermediou a presença do mesmo no país, é também nesse ano que é criada a Associação Brasileira de Reiki (AB-Reiki) que está sediado em Niterói cidade do Rio de Janeiro. (BABENKO, 2004)
Segundo dados da AB-Reiki existem núcleos da Associação nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Esses ambientes propiciam cursos, palestras, atendimentos assistenciais e sociais (asilos, hospitais e orfanatos) e é local essencial para recém-formados estagiarem e adquirirem experiências, além de aprimorar suas práticas.
 Segundo Babenko (2004) no ano de 1998 existiam, através de pesquisas etnográficas, no Brasil 400 mestres e mais de 100 mil indivíduos iniciados em Reiki no país e acredita que a cada ano cerca de 6000 pessoas cursam o Nível I da prática em território nacional, embora não existam dados oficiais. Esse resultado mostra o crescimento exponencial dessa prática de saúde alternativa no Brasil, mas  ao mesmo tempo revela também a dificuldade em conseguir dados fidedígnos sobre os praticantes do método.

O REIKI NA BAHIA
É grande o desafio de contar a história da prática do Reiki na Bahia devido a dificuldade de material específico sobre o tema, além do Reiki ainda ser uma atividade onde a prática predomina em relação a teoria, é possível identificar essa atividade no estado através de páginas eletrônicas de grupos existentes como: Reiki-ba, Instituto Ananda, projeto desenvolvido no Hospital Santa Isabel para pacientes ontológicos, dentre outros materiais sem registros teóricos. O que torna o nosso futuro trabalho desafiador e essencial para pesquisa e registros das práticas do Reiki que vem crescendo a cada dia no nosso estado.

PRINCÍPIOS DO REIKI COMO PRÁTICA DE SAÚDE
O Reiki é uma técnica japonesa que visa o estímulo da cura, através da transmissão de energia por meio da imposição de mãos, essa energia é também chamada de Força Vital, seu Ideograma pode significar “chuva milagrosa de energia vital” ou “chuva milagrosa que dá a vida”.
Os seguidores dessa técnica partem do pressuposto de que todo ser vivo é composto de vários níveis de energia e que quando essa energia está em equilíbrio e harmonia há a vida e a saúde. Para que essa harmonia seja mantida devemos seguir os cinco princípios do Reiki, que abordaremos a seguir, além da manutenção de uma vida saudável.
     Existem cinco máximas de vida no sistema Reiki (princípios), que são:
1.      No dia de hoje, não me preocuparei.
2.      No dia de hoje, não me aborrecerei.
3.      No dia de hoje, agradecerei minhas várias bênçãos e honrarei meus pais, mestres e amigos.
4.      Ganharei meu pão diário honestamente.
5.      Demonstrarei gratidão e bondade para com tudo o que é vivo.

 Existem três níveis de aprendizado do Reiki, onde, no Reiki I os canais de energia são abertos e o aprendiz vai se familiarizar com as posições básicas do tratamento no corpo físico, aprendendo a história, a posição das mãos e lhe sendo permitido aplicar em si e nos outros, é nesse nível que ele recebe o primeiro símbolo do Reiki (Yantra Choku-Rei), vale ressaltar que em algumas escolas esse símbolo só é apresentado no Nível II (Também chamado de Okuden).  No Reiki II, ensina-se mais dois símbolos de cura, sendo que o segundo símbolo (Yantra Seiheki) diz respeito ao tratamento emocional e o terceiro símbolo (Yantra Honshazeshone) a tratamento a distância e para o corpo mental, são os símbolos básicos para potencializar a energia. O Reiki III é como se fosse o Mestrado, onde o reikiano recebe o quarto (Yantra Daikomyo) e o quinto símbolo, o quarto lhe possibilita tratar do corpo espiritual e de grupos e o quinto para uso nas iniciações somente, sendo dividido em III-A – Mestre curador e III-B – Mestre instrutor, e o que os diferencia é a autorização ou não para ensinar as técnicas do Reiki.
Alguns benefícios que o Reiki pode trazer são:
·         Realinhamento dos centros de energia (Chakras)
·         Maior clareza mental
·         Redução do stress
·         Assistência no equilíbrio das emoções
·         Remoção das toxinas do sistema
·         Remoção de bloqueios
·         Aceleração de todos os processos biológicos da cura (ação sobre a causa)
·         Remoção de ligações espirituais “indesejadas” (obsessão espiritual)
·         Cirurgia psíquica
·         Cura de vidas passadas
·         Cura à distância
·         Expansão da consciência
·         Para as mulheres, maior controle dos sintomas pré-menstruais e combate a TPM.
O Reiki é uma prática também vivenciada como forma de complementar a tratamentos médicos convencionais. Como afirma ROMO (2003), em casos onde a doença seja de fundo emocional ou espiritual, quando há uma melhora com tratamentos complementares e interativos ao método convencional, o médico responsável pelo sujeito poderá aconselhar o tratamento com o Reiki.

O REIKI e a PNPIC
Para atender às diversas necessidades dos cidadãos usuários do serviço público de saúde, ampliar o conhecimento e a ofertas destas práticas, além de incorporar experiências que já têm sido desenvolvidas na rede pública de saúde a Política Nacional de Prática Integrativa e Complementares – SUS, implementada em 2006, busca-se promover essas ações. A PNPIC atua nos campos da “prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo” (BRASIL, 2006, p.5), o que contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS (Sistema Único de Saúde), ampliando também a corresponsabilidade dos usuários pela sua própria saúde. A PNPIC no SUS, é também uma forma de melhorar e incrementar as abordagens nos serviços públicos de saúde.
A manutenção e recuperação da saúde baseada em PIC (Práticas Integrativas e Complementares) já são praticadas em muitos municípios e estados. Observa-se isso no processo de elaboração da PNPIC que, buscou conhecer as práticas desenvolvidas nas redes de saúde de todo o Brasil, por meio do Diagnóstico Nacional, realizado em 2004, sobre as racionalidades no SUS (Sistema Único de Saúde). Entre elas estão a Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia (BRASIL, 2006).
Nos resultados desse diagnóstico, constatamos que as práticas complementares apresentaram 62,9%, como nos gráficos abaixo:
Gráfico 02 - Distribuição por modalidade, em porcentagem das Práticas Integrativas e Complementares nos municípios e estados brasileiros. Brasília, 2006.


Destas práticas complementares, observou-se que o Reiki se destacam:
Gráfico 03: Distribuição das modalidades de Práticas Complementares nos estados e municípios brasileiros. Brasília, 2006.


E sobre as ações dessas práticas complementares, observamos no gráfico abaixo que a Atenção Básica se destaca:

Gráfico 10: Distribuição das ações em Práticas Complementares por área de atuação. Brasília, 2006.


Com estas informações, mesmo que sub-registradas, constatamos que o Reiki, assim como outras práticas complementares, estão presentes nos contextos das práticas de saúde nos serviços públicos de saúde em todo o Brasil, mesmo que de maneira ‘informal’. Observamos isso ao constatar, em algumas unidades de saúde de Salvador, a prática do Reiki. Contudo, como consta na PNPIC:
“As experiências levadas a cabo na rede pública estadual e municipal, devido à ausência de diretrizes específicas, têm ocorrido de modo desigual, descontinuado e, muitas vezes, sem o devido registro, fornecimento adequado de insumos ou ações de acompanhamento e avaliação.” (BRASIL, 2006, p. 86)

ALGUNS SERVIÇOS DE SAÚDE QUE UTILIZAM A PRÁTICA DO REIKI EM SALVADOR - BAHIA

  • Hospital Santa Izabel – bairro de Nazaré em Salvador.
  • Posto de saúde da família em Paripe – subúrbio de Salvador.



ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Durante as nossas pesquisas, para a produção deste texto informativo, pudemos perceber o quanto que o Reiki ainda é pouco abordado em estudos brasileiros que tratam de práticas de saúde em geral. Por conta disso há uma necessidade de se incorporar mais práticas integrativas e complementares na PNPIC, como o Reiki, tendo em vista a relevância dessa prática para a saúde do indivíduo, incrementando assim o serviço oferecido a população. Além disso, destacamos a possibilidade do Reiki ser contemplado dentro da política estadual que será construída, atentando para o fato desta já ser uma prática complementa de destaque entre os serviços de saúde nos estados e municípios do Brasil, como vimos no tópico acima.
O Reiki não busca apenas a cura do indivíduo, mas também a mudança de hábitos deste, bem como a nova percepção de mundo do indivíduo que o pratica. Portanto, deve ser considerado – como o próprio PNPIC aborda sobre as PIC – uma prática de grande relevância para a melhoria e ampliação das abordagens sobre a saúde. Por meio dos seus princípios, a prática do Reiki contribui para a aumento da co-responsabilidade dos sujeitos pela saúde como um todo, no contexto físico, espiritual, social, emocional e ambiental inclusive, colaborando assim para um acrescente exercício da cidadania.
  
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE REIKI-A.B.R. Disponivel em < http://www.ab-reiki.com.br/abr.htm > Aceso em 09-06-2012.
BABENKO, P.C. Reiki: Um Estudo Localizado Sobre Terapias Alternativas,Ideologias e Estilos de Vida.125f.Dissertação(Mestrado em Ciências Sociais),Universidade Federal de São Carlos,São Paulo.2004. 114 p. Disponível em: < http://www.porthal.org/downloads/reiki_DissPCB.pdf>. Acesso em: 08/06/112
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. - Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 92 p. - (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf >. Acesso em: 09/06/2012
FARIAS, Humberto. Postos de saúde oferecem tratamento alternativo pelo SUS. Disponível em: < http://www.aratuonline.com.br/video/7568,postos-de-saude-oferecem-tratamento-alternativo-pelo-sus.html >. Acesso em: 08/06/12
MASCARENHAS, Fabiana. Terapias complementares são incorporadas aos tratamentos em hospitais brasileiros. A Tarde. Salvador. /12/2011
MOREIRA, Plínio Ganzer, MATTOS, Luiz Franklin. Reike: SistemaUsui Shiki Ryoho. Apostila Nível I Shoden. Registrado no International Reiki Center Michigan Nº 500.086. Disponível em: < http://www.reikibr.org/apostilas/Reiki%20I%2005082003.pdf > Acesso: 08 Jun. 2012.
MONTE KURAMA – Associação Portuguesa de Reiki,A Mestre Tanaka fala sobre o Reiki. Disponivel  em < http://associacaoportuguesadereiki.com  > Acesso em 07-06-2012.
ROMO, Rodrigo. Cura Quântica Estelar. Shanthar. 2003
REIKI no Hospital Santa Isabel em Salvador-Bahia. Disponível em: < http://terapeutaneysilva.blogspot.com.br/2011/06/reiki-no-hospital-santa-isabel-em.html >. Acesso em: 09/06/2012
OLIVEIRA, R.M.J. Avaliação de efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos machos. 96f.Dissertação(Mestrado em Ciências )-Faculdade de Medicina,Universidade de São Paulo,São Paulo.2003
TEIXEIRA, Francisca Niédja Barros. Reiki: religião ou prática terapêutica?. Horizonte: revista de Esttudos de Teologia e Ciências da religião, ISSN 2175-5841, Vol. 7, Nº. 15, 2009, págs. 142-156. Disponível em: < http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3655181> Acesso: 08 Jun. 2012.

Autores: Jairo Carvalho, Juscilene Maria de Jesus e Ronali Iris Santana Oliveira.

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